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Carta enviada a Iria por um anjo querubim
Honorável deusa,
Mais uma vez tenho a honra de retornar de uma missão concedida por vos, infelizmente não com boas noticias. Seguirei com o relato dos acontecimentos antes de me explicar sobre as minhas conclusões.
Após três dias de voo continuo finalmente consegui localizar o navio. De longe as se podia sentir a densa energia negativa que o cercava. Foi com desprazer que me aproximei e não consegui me fazer tocar o chão em nenhum momento que estive naquele lugar.
Fui recebida com uma pequena comoção que logo se dispersou. Não demorou muito avistei o objetivo principal. Faelon estava sentado e parecia péssimo, sofria de enjoos e parecia que ia desmaiar a qualquer momento.
Me sentei ao seu lado e me pus a falar com ele. Para que a conversa fosse mais agradável e também para ganhar um pouco mais de sua confiança o livrei do castigo causado pelo barco e fiz com ele me contasse sua historia.
Faelon me parece um elfo agradável e um ótimo líder.
Logo adentramos as águas dos tritoes e como eu esperava eles começaram a atacar o barco. Não interferi, era uma boa oportunidade de ver aquele bando em ação. Logo eles conseguiram uma solução improvisada para o problema, já que sua marceneira também estava doente em uma cabine. Toda vez que os tritoes furavam o casco uma maga elfa congelava a água ao redor, esse encantamento tinha que ser renovado, mas era eficiente para que o navio não afundasse.
O que mais me preocupou foi um necromante. A áurea negra do navio parecia afetá-lo fazendo com que tornasse infectados todos que tivessem contato prolongado com ele. Levou algum tempo para que os tripulantes descobrissem o que estava acontecendo e o isolassem em uma cela. O que não funcionou muito bem, pois a energia negativa apenas se apossou de outro tripulante e voltou ter novas vitimas.
Esperei que descobrissem os problemas sozinhos enquanto apenas observava. Como não sabiam o que estava transmitindo a peste prenderam todos os doentes em celas, sem água ou comida. Foi apenas horas depois, quando o próprio Faëlon adoeceu, e começou a reclamar do tratamento que eles estavam recebendo que os doentes foram alimentados.
Sem Faëlon por perto as patrulhas diminuíram e a checagem dos buracos era constantemente adiada. Pelo menos os tritoes haviam cessado temporariamente os ataques.
Outro ser interessante que encontrei no navio foi uma mulher que havia absorvido o espírito de um dragão fêmea e cuida agora de seu filhote. Penso que ela deveria ser mantida sob vigilância, um dragão bem treinado pode fazer estragos enormes a essa guerra.
Quando os tritoes reapareceram a situação já estava critica. Haviam 5 buracos no casco e muitos passageiros estavam infectados. Mas os tritoes foram muito ousados e tentaram atacar diretamente a tripulação que logo os capturou.
Foi preciso que os tritoes dissessem a eles sobre a energia negativa. Logo os tripulantes tentaram negociar com os tritoes, dizendo que se cessassem os ataques eles tentariam retirar a energia negativa. Eu quase ri daqueles magos, eu seria a única a conseguir fazer aquilo e aquela altura já os havia considerado indignos de qualquer ajuda. Me preocupei com os tritoes, eu podia ver através das intenções de alguns dos tripulantes, eles queriam os tritoes mortos. Não por que eram uma ameaça, mas sim por que em seus corações reina uma sede insana e descontrolada por sangue.
Me comprometi a fazer com que os tritoes saíssem vivos daquele barco. Mas não foi preciso a minha intervenção, pois, após um ritual falho que esgotou todos os magos do navio, finalmente chegamos ao magistério.
Continuei com eles enquanto esperavam a autorização para desembarcar.
Após alguns barulhos acima do refeitório, percebi que 4 tripulantes haviam desmaiado. Quando tentei sair pela porta quase fui sugada por um portal dimensional, apenas evitei a armadilha por uma magia que havia armazenado anteriormente em um anel.
Do lado de fora não avistei nada primeiramente, então quando subi para o topo do navio vi uma barreira de fogo e havia um Lich dentro dela. Me aproximei para ver o que ocorria.
O Lich acabou por ser Laureon, o antigo líder da ordem de Myuna. Conversei com ele por algum tempo. Ele estava sendo controlado pelo elfo que havia criado a armadilha dimensional, mas após conversarmos percebi que suas intenções não eram realmente malignas e uma batalha ali apenas causaria muitas vitimas inocentes.
Me ocupei de vigiá-lo para que não causasse mais danos e é com vergonha que tenho que admitir que acabamos jogando cartas com um espírito que ele invocou. Depois de duas partidas, onde ele ganhou a primeira e eu a segunda resolvi que era hora de voltar ao plano divino. Me despedi do Lich e ao mesmo tempo em que ele sumia eu também desapareci.
Para minhas considerações sobre a visita ao plano terreno tenho a dizer que o grupo de Faëlon é desorganizado e indisciplinado, não é digno de nenhuma confiança divina. Talvez com um bando diferente Faëlon poderia ter a honra de levar nossa bandeira a guerra.
Anjo Querubim da ordem de informações terrenas
Honorável deusa,
Mais uma vez tenho a honra de retornar de uma missão concedida por vos, infelizmente não com boas noticias. Seguirei com o relato dos acontecimentos antes de me explicar sobre as minhas conclusões.
Após três dias de voo continuo finalmente consegui localizar o navio. De longe as se podia sentir a densa energia negativa que o cercava. Foi com desprazer que me aproximei e não consegui me fazer tocar o chão em nenhum momento que estive naquele lugar.
Fui recebida com uma pequena comoção que logo se dispersou. Não demorou muito avistei o objetivo principal. Faelon estava sentado e parecia péssimo, sofria de enjoos e parecia que ia desmaiar a qualquer momento.
Me sentei ao seu lado e me pus a falar com ele. Para que a conversa fosse mais agradável e também para ganhar um pouco mais de sua confiança o livrei do castigo causado pelo barco e fiz com ele me contasse sua historia.
Faelon me parece um elfo agradável e um ótimo líder.
Logo adentramos as águas dos tritoes e como eu esperava eles começaram a atacar o barco. Não interferi, era uma boa oportunidade de ver aquele bando em ação. Logo eles conseguiram uma solução improvisada para o problema, já que sua marceneira também estava doente em uma cabine. Toda vez que os tritoes furavam o casco uma maga elfa congelava a água ao redor, esse encantamento tinha que ser renovado, mas era eficiente para que o navio não afundasse.
O que mais me preocupou foi um necromante. A áurea negra do navio parecia afetá-lo fazendo com que tornasse infectados todos que tivessem contato prolongado com ele. Levou algum tempo para que os tripulantes descobrissem o que estava acontecendo e o isolassem em uma cela. O que não funcionou muito bem, pois a energia negativa apenas se apossou de outro tripulante e voltou ter novas vitimas.
Esperei que descobrissem os problemas sozinhos enquanto apenas observava. Como não sabiam o que estava transmitindo a peste prenderam todos os doentes em celas, sem água ou comida. Foi apenas horas depois, quando o próprio Faëlon adoeceu, e começou a reclamar do tratamento que eles estavam recebendo que os doentes foram alimentados.
Sem Faëlon por perto as patrulhas diminuíram e a checagem dos buracos era constantemente adiada. Pelo menos os tritoes haviam cessado temporariamente os ataques.
Outro ser interessante que encontrei no navio foi uma mulher que havia absorvido o espírito de um dragão fêmea e cuida agora de seu filhote. Penso que ela deveria ser mantida sob vigilância, um dragão bem treinado pode fazer estragos enormes a essa guerra.
Quando os tritoes reapareceram a situação já estava critica. Haviam 5 buracos no casco e muitos passageiros estavam infectados. Mas os tritoes foram muito ousados e tentaram atacar diretamente a tripulação que logo os capturou.
Foi preciso que os tritoes dissessem a eles sobre a energia negativa. Logo os tripulantes tentaram negociar com os tritoes, dizendo que se cessassem os ataques eles tentariam retirar a energia negativa. Eu quase ri daqueles magos, eu seria a única a conseguir fazer aquilo e aquela altura já os havia considerado indignos de qualquer ajuda. Me preocupei com os tritoes, eu podia ver através das intenções de alguns dos tripulantes, eles queriam os tritoes mortos. Não por que eram uma ameaça, mas sim por que em seus corações reina uma sede insana e descontrolada por sangue.
Me comprometi a fazer com que os tritoes saíssem vivos daquele barco. Mas não foi preciso a minha intervenção, pois, após um ritual falho que esgotou todos os magos do navio, finalmente chegamos ao magistério.
Continuei com eles enquanto esperavam a autorização para desembarcar.
Após alguns barulhos acima do refeitório, percebi que 4 tripulantes haviam desmaiado. Quando tentei sair pela porta quase fui sugada por um portal dimensional, apenas evitei a armadilha por uma magia que havia armazenado anteriormente em um anel.
Do lado de fora não avistei nada primeiramente, então quando subi para o topo do navio vi uma barreira de fogo e havia um Lich dentro dela. Me aproximei para ver o que ocorria.
O Lich acabou por ser Laureon, o antigo líder da ordem de Myuna. Conversei com ele por algum tempo. Ele estava sendo controlado pelo elfo que havia criado a armadilha dimensional, mas após conversarmos percebi que suas intenções não eram realmente malignas e uma batalha ali apenas causaria muitas vitimas inocentes.
Me ocupei de vigiá-lo para que não causasse mais danos e é com vergonha que tenho que admitir que acabamos jogando cartas com um espírito que ele invocou. Depois de duas partidas, onde ele ganhou a primeira e eu a segunda resolvi que era hora de voltar ao plano divino. Me despedi do Lich e ao mesmo tempo em que ele sumia eu também desapareci.
Para minhas considerações sobre a visita ao plano terreno tenho a dizer que o grupo de Faëlon é desorganizado e indisciplinado, não é digno de nenhuma confiança divina. Talvez com um bando diferente Faëlon poderia ter a honra de levar nossa bandeira a guerra.
Anjo Querubim da ordem de informações terrenas
