Rumos Perigosos

Rumos Perigosos

Então, pessoal! Este é um tópico para a galera que está junto com a Ordem de Myuna Eihwaz procurando a Capital do Condado Republicano dos Läev em Lore Yähn, Livitrea. Sigam o modelo que vai ficar bem intuitivo! Procurem escrever pelo menos um parágrafo de sete linhas por post, por favor! Assim nós enriqueceremos as descrições no jogo!

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Fäelon Redeagle riscava o papel com sua pena. Ocasionalmente, molhava-a em seu tinteiro metálico, que reluzia à luz da vela. A pequena mesa de viagem, feita de madeira levíssima, era desmontável, e tinha a altura de uma mesa de chá. Motivo pelo qual o elfo acomodava-se em uma almofada surrada, comprada ainda no inicio daquela viagem interminável, à borda da Cordilheira de Eruvadhor, a imensa linha de montanhas que separa o continente em dois. Aquele tipo de situação sempre o deixava inquieto. Mesmo que as florestas não fossem para ele, um mistério, algum predador imprudente ainda poderia decidir por atacar o acampamento. Normalmente, isto seria um grave problema enquanto risco. Mas a questão aqui é que Fäelon detestava manchar suas lâminas com o sangue de animais dos quais não fosse se alimentar. Mesmo sendo estas as Leis da Natureza.

Era sua vigília. Estava já a cerca de uma hora acordado, em estimativa própria sobre o movimento da ampulheta. Aquele tipo de situação era há muito cotidiana. Em breve, muito provavelmente, seus companheiros acordariam, e então poderiam seguir viagem. Mas por enquanto, era somente aquele diário que poderia entretê-lo. A desgraça era a tinta, quase acabando. Não havia nada para se fazer durante as noites em florestas, especialmente durante vigílias.

Fäelon escrevia as últimas palavras com custo, aproveitando todo o resquício de nanquim do tinteiro, quando ouve um leve estalo. Um galho partira, e em um instante, o elfo tinha seu fiel machado, Windbreaker, em mãos.

Kandræ Ysbrid se pegava pensando em sua casa novamente e em como sentia falta das pessoas de seu passado, assim não conseguindo dormir decidiu sair de sua tenda e observar o que poderia estar acontecendo do lado de fora do acampamento, tudo parecia tranquilo, afinal, essa sempre foi e seria uma viagem cansativa. Quando viu e começou a observar seu líder Fäelon tão inquieto quanto ela imaginava que estaria. Ela se aproxima e percebe que sua presença já foi notada.
- Não precisa se preocupar, não ouvi ruídos no caminho e apesar de tudo essa parece ser uma noite bem tranquila.

Khiel esgueirava-se por entre as arvores, silencioso e atento. Seus leves pelos arrepiavam pela brisa gelada que passava. Decidiu manter-se um pouco afastado da estrada por conta de ataques, porém sempre mantinha a atenção na estrada para aproveitar um viajante descuidado ou alguma carga perdida.

À medida que avançava, percebeu que havia um pequeno acampamento com uma fogueira ainda acesa e o que pareciam dois elfos ainda acordados. Tentou aproximar-se com calma, mantendo-se à sombra das luzes do céu e do fogo, para tentar ouvir o que se passava no local.

Isso pode me render boas informações... - Pensou.

Fäelon riu, abertamente.

- É exatamente isso. Há alguns anos... 10 deles, se não me engano... Há dez anos que formei esta divisão. Formei-a das pessoas que encontrei com um certo brilho no olhar. Com um certo tipo de força. Uma força que não se mede em mortes ou ciclos mágicos. É disso que a Divisão de Sabotagem e Espionagem é feita.

São pessoas que, embora sejam extremamente capazes pessoalmente, ou tenham por si só um potencial grandioso, são pessoas capazes de me escutar. São aqueles que ouvirão minha voz, mesmo que minhas cordas vocais sejam cortadas, mesmo que seus tímpanos sejam rasgados. Aqueles capazes de ver além. E que, por isto mesmo, apesar de suas diferenças, apesar de seus desgostos, serão capazes de segurar as pontas e atar os nós.

A Roda gira, como um mecanismo. E haverá o momento em que aqueles que sabem das engrenagens mais frágeis procurarão destruí-la. É neste momento que criaturas como nós estarão de pé, sem medo. Por que nós conhecemos O Caminho. Nós conhecemos os esquemas deste mecanismo. E somos capazes de repará-lo.

E é por isto que você está aqui hoje. Eu sei, eu lhe devia explicações. - Disse Fäelon, ao mesmo tempo em que escrevia em seu diário.

Khiel percebeu que ambos conversavam calmamente, e decidiu tentar se aproximar aos poucos, tentar averiguar pelas bordas, se havia algo útil para comer, ou qualquer bolsa mais abandonada, para verificar documentos. Era de fato algum tipo de ladrãozinho, porém Khiel tentou manter-se à espreita e fora da visão de ambos, até que rodeou por quase todo o acampamento, por fora, sem muito sucesso, resolvendo por fim, dar-se de cara com aqueles dois. Na pior das situações, seria expulso e continuaria seu caminho.

Caminhou de um dos ângulos da vista lateral de ambos, com passos calmos e leves, com ambas as mãos guardadas no que se assemelhavam à vãos dentro das mangas, com os braços pseudo-cruzados. Nada disse, porém foi se aproximando, olhando ambos, sem nada a oferecer, sem nada a tomar, simplesmente esperando uma reação de ambos.

Khiel observou a reação de ambos, com um sorriso calmo no rosto, como quem não havia realmente nada à oferecer. Retirando calmamente as mãos dos vãos, para demonstrar que não havia ameaça, respondeu com uma voz calma.

- Não diria exatamente um lycano.. Em algum momento da vida já fui mais como vocês, ou mais lobo...-

Levou uma das mãos à cabeça, tampando levemente um dos olhos. Aquelas lembranças ainda eram confusas em sua cabeça, mesmo após tantos anos. Era possível perceber que suas mãos se assemelhavam um pouco com garras de lobo, e possuíam um pouco de pelagem negra na parte superior delas. O resto de sua vestimenta parecia simples, apesar de pouco visível. Um robe escuro na noite, e algo que se assemelhava levemente a um sobretudo surrado.

- Não quero nada demais, estou apenas de passagem pela estrada, percebi seu acampamento e vim averiguar. Como pode ver, não possuo arma ou grimório, apesar delas. - Olhou para as próprias mãos.

- E o que traz viajantes como vocês à estas estradas?...

[OFF] CRAP! Falha Crítica! D:[/OFF]

Ordem de Ação das Rodadas:
1. Khiel
1. Khiel
1. Kandræ
1. Riza
2. Khiel
2. Kandræ
2. Riza
2. Fælon

Todas as outras rodadas decorrem como a segunda.

Falas não estão incluídas nesta ordem.

Um personagem pode Mover-se e Agir (Conjurar, Atacar, etc) ou Agir duas vezes em seu turno.

A dificuldade de uma conjuração é: 10+Nível do Efeito
A rolagem para ultrapassar é: 1d20+SAB

Além disso, para mirar uma magia de toque ou arremesso de mana, é necessária uma rolagem de ataque. Este ataque desconsiderará armadura, caso seja uma magia que não cause dano.

A Armadura (dificuldade para ser atacado) de um personagem é: 10+Nível da Armadura*Área Coberta
A rolagem de ataque corpo a corpo é: 1d20+CON*Nível da Arma/Magia
A rolagem de ataque à distância é: 1d20+DES*Nível da Arma/Magia

Todo ataque bem sucedido causa somente 1 de dano.

O som de vozes acordou Riza. Ela havia pego o turno anterior e ainda estava sonolenta quando percebeu a presença do espirito. Havia dormido em um galho de arvore a alguns metros de as barracas estavam. De la tinha uma boa visao do acampamento e de alguns metros a sua volta. Seu corpo se tencionou e sua mao direita foi a adaga e a esquerda a varinha. Relaxou quando viu que o espirito nao era agrecivo, mas nao perdeu a postura de ataque.

[OFF] Desculpe os erros e o texto meio pequeno mas fazer isso no cel e foda [/OFF]

Já fazia alguns dias que não dormia bem...
A insonia a perseguia com frequência... Com os últimos acontecimentos, seu coração estava cada vez mais apertado. Não sabia o que fazer ou o que dizer.
Sentia-se profundamente incomodada desde que Fäelon voltou... Não sabia se deveriam conversar sobre o que estava sentindo ou simplesmente prender e esconder cada lágrima em seu peito.
Agora que finalmente havia descoberto parte de seu passado e encontrado um familiar, estava muito confusa em relação ao que fazer... Queria estar com Fäelon e ajuda-lo, mas também queria estar com seu avô... Dúvidas...
Devaneando nessa confusão de sentimentos e pensamentos ouviu uma conversa fora da tenda...
Escutou o voz de Faelon, Kandrae e outra desconhecida. Não sentia nenhuma ameaça, mas resolveu pegar sua adaga por precaução...
Não estava em trajes apropriados para uma luta... Olhou-se no espelho e percebeu que seu cabelo estava em uma trança bagunçada, não restava um pingo de sua maquiagem e sua camisola estava surrada... Mas não podia pensar em se arrumar (Infelizmente, pois era completamente incomodo para ela sair da tenda naquele estado)...
Esgueirou-se para fora da tenda, tentando encontrar um ponto bom para ver o que estava acontecendo. Viu Riza de longe e tentou dar um sinal de que estava acompanhando.
Deitou sobre a grama e conseguiu ver o lobo conversando com Fäelon, nada ameaçador... Mas curioso.
Resolveu aparecer e sem mais delongas foi calmamente em direção a Kandrae e se apresentou:

- Boa noite! O que fazem? - Dirigindo-se ao visitante disse:
- Olá senhor "Lobo", sou Esther! O que fazes por essa região de caça?- Aproximou-se em um gesto gentil estendendo a mão.