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Reino - Munir

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1Reino - Munir Empty Reino - Munir Dom Abr 24, 2011 10:53 pm

cristiano939

cristiano939
Ministro
Ministro

Munir
O reino de Munir é lar de valentes guerreiros acostumados com o castigo do inverno. Conquistadores impiedosos sempre buscando por mais terras, butim e escravos.
Os homens de Munir são guerreiros ou escravos, as mulheres em geral cuidam da casa, limpando, cozinhando, costurando e cuidando da plantação e de rebanho de ovelhas.
O governante é Oengus Mc Airen, o Jarl dos Jarls, vive sempre numa campanha de expansão do imperio de Munir. Seus guerreiros viajam sob o estandart do Lobo e conquistam terras em seu nome.

Terreno: Montanhoso, muito usado para criação de cabras e ovelhas e plantio em nivel.

Clima: Temperado frio. As estações são bem definidas, mas é como se vivessem no inverno e outono quase o ano inteiro.

Flora: Árvores grandes e grossas, muito usadas na construção de cercas e casas.

Fauna: Animais que sobrevivem em lugares frios, javalis, lobos, cervos, ursos dentre outros.

Arquitetura: Em geral as casas são feitas de madeira e telhados de palha e argila. Somente as casas da grande cidade de Margul, a capital são feitas de pedra e telhados de palha. Em geral as cidades e vilas são cercadas por paliçadas com os troncos pontudos, em Margul a cidade é cercada por um muro alto de pedra polida.

Economia: O reino de Munir se expande sempre com invasões dos guerreiros de Oengus, então as maiores riquezas vem dos butins da guerra.
As atividades economicas mais marcantes são o plantio, a pesca e a pecuaria. Alguns ferreiros anões vivem no reino de Munir, e esses trabalham na fabricação de armas e armaduras de metal. São minoria, mas existem.
Os trabalhadores raramente são os que conquistaram a terra. Em sua maioria são escravos vigiados pelos guerreiros e senhores. Alguns casos os guerreiros começam a sentir necessidade de se fixar em algum lugar, então se tornam senhores do lugar que dominaram e trabalham naquela terra como camponeses. Quando isso acontece a relação dominante e dominado vai desaparecendo e o povo se mistura como se nunca tivessem sido inimigos.

Religião: Os homens de Munir são devotos dos Deuses Ulgol e Harpus. As mulheres preferem seguir Aeris.
Organização Militar: Os soldados de Munir são organizados em bandos de cerca de 60(sessenta) homens pra mais. Desses um é o lider que é chamado de Jarl. Os Jarls e seus soldados possuem vários codigos de honra e juramentos que os ligam e impedem que cometam qualquer ato de traição. Aqueles que ainda assim se revelam traidores são assassinados pelos seus companheiros de bando.
O bando que perde o Jarl elege outro por meio de respeito. Aquele que mais se destaca em combate se torna o novo jarl. O cargo pode ser disputado em duelos não letais, embora eles prefiram fazer da forma letal na maioria dos casos.
Quando um Jarl é assassinado por outro em duelo, os homens do derrotado automáticamente passam para o vencedor, aumentando o bando daquele. Os soldados se unem como se nunca tivessem lutado uns contra os outros e devem fazer novos juramentos com seu novo senhor, e o senhor com seus novos comandados.
Os jarls são vassalos uns dos outros, assim sendo, devem responder o chamado dos Jarls maiores e se unir a eles em combate onde quer que estejam. Mesmo aqueles que se fixaram numa vila, devem enviar homens quando são convocados.

Armas: Os guerreiros de Munir tem a preferencia por usar o machado e a espada longa. Alguns usam machados medios e escudos. Nos escudos tem pintado o simbolo do lobo de Oengus.
Os homens de Munir tem aversão ao arco e flecha, preferem usar qualquer outra arma de arremesso que dependa de sua propria força. De acordo com sua cultura, arcos servem apenas para matar animais numa caçada, e tiram a honra do guerreiro se usados numa guerra.

Armaduras: Em geral usam armaduras feitas de peles grossas, pois o metal no frio, queima seu corpo trazendo desconforto para o guerreiro. Aqueles que se aventuram em lugares distantes e não tão frios como sua terra natal usam armaduras de metal.

Jarls conhecidos: Rothger, Sigurd, Hagar são os generais que comandam a elite real de Oengus. Owain e Bijork são os que se destacam no expancionismo.

Raças: A predominancia de raça no reino são de humanos, podendo encontrar alguns anões.

Características: O povo de Oengus tem cabelos, pele e olhos claros. Já houve tantas misturas de homens de Munir com escravos de outros lugares que as mais diversas características são encontradas, como peles morenas, cabelos e olhos escuros.





Historia:

Nas distantes terras do norte, onde o inverno castiga a terra quase o ano inteiro, vivem homens poderosos, guerreiros formidáveis, que usam machados grandes, peles de animais e elmos com chifres. Alguns chegam a chamá-los de demónios, pois esses homens invadem vilas tranquilas e as saqueiam sem o menor puder, recolhendo o ouro, comida e armas. As pessoas todas mortas ou escravos, vendidos para o resto do mundo.
Devido a esse comportamento, esses homens começaram a ser emboscados, combatidos e atacados por povos próximos de seus acampamentos. Sem o menor descanso esses homens lutavam por sua sobrevivência o tempo todo. Seja para conseguir seu ouro ou para manter suas vidas dos ataques dos moradores das vilas revoltados com sua presença.
Algumas vilas do norte, ja haviam sido conquistadas por esses homens do norte, mas ao invez de saqueadas e abandonadas, estavam sendo protegidas e zeladas por seus captores. Mesmo essas vilas enfrentavam os revoltosos.
Um a um os homens do Norte estavam sendo expulsos por uma união de revoltados, organizados por pequenos contingentes de soldados que convenciam fazendeiros, tecelões e outros trabalhadores a largarem suas foices teares e picaretas a pegarem em armas e lutar contra a ameaça.
Os Jarls, expulsos, começaram a viver em seus Drakars (barcos longos, na proa vem uma cabeça de dragão esculpida em madeira no proprio barco) com seus comandados. Vivendo de pesca do lugar onde estiverem. Alguns tentavam voltar as vilas, conseguiam saquear algumas, mas logo eram obrigados a se retirar novamente. O orgulho os impedia de lutarem juntos contra a ameaça comum. Estavam condenados.
Um dos jarls, Oengus McAiren, cansado dessa vida, tentou fazer aliança com outros jarls, mas nenhum ouviu seu chamado. Todos o chamaram de covarde pois não conseguia lidar com seus proprios problemas. A bem da verdade eles não queriam ter que dividir o butim que um novo assalto lhes traria.
Cansado dessa vida de derrotas, Oengus foi ate um dos Jarls que o havia negado ajuda, Silur. Cada um, em sua embarcação começaram a discutir.

- Jarl Silur.
- Jarl Oengus.
- Já disseste não para mim antes, mas não vim aqui receber outra ofensa. Vim desafiar sua espada pelo comando de seus homens. - Disse Oengus, em tom poderoso, com seu cabelo longo e ruivo esvoaçando ao vento. Olhos verdes firmes nos olhos de Silur.
- Veio então para morrer e me oferecer a vida de seus comandados Oengus. Tudo estará acertado quando eu arrancar seu couro cabeludo e dar de peruca a meus escravos.
Os dois Drakkars se dirigiram ate uma praia proxima e os dois homens, cercados por um círculo de guerreiros, começaram a digladiar. Oengus usando uma espada longa e um escudo, pintado um lobo de gelo, e Silur com seu machado.
Oengus tinha uma estrategia para vencer homens usando machado. Primeiro girou a espada no ar, atacando pelo lado esquerdo, obrigando Silur a se defender com o cabo do machado. Aproveitando a chance, Silur atacou por cima com o machado, seria um golpe esmagador se atingisse o alvo. Oengus aparou o golpe do machado com o escudo e aproveitando a abertura cravou a espada na barriga do inimigo. O duelo estava encerrado, Oengus vencera.
Limpando o sangue da espada, e deixando o corpo inerte de Silur cair no chão, Oengus se dirigiu aos seus novos soldados e disse:

- Qual de vocês é o segundo em comando?

Um homem maior do que Silur e Oengus surgiu, tinha cabelos pretos, trançados ate a cintura, a barba aparada ate o queixo.

- Sou eu senhor, meu nome é Owain. - Disse o gigante se aproximando de Oengus.
- Pois bem Owain, agora você é o Jarl desse bando, e tambem meu vassalo, virá em meu auxilio sempre que o chamar.
- Sou jurado ao senhor agora, Jarl Oengus, farei o que me ordenar.

Oengus usou a mesma estrategia com todos os Jarls que outrora o rejeitaram. Agora já tinha alguns bons vassalos. Owain, Bjork, Rothger, Hagar e Sigurd. Com os 6 bandos unidos, um total de mais de mil homens, Oengus invadiu a terra que todos os jarls foram expulsos, e em um ano de campanha Oengus já havia dominado mais da metade do pequeno continente do extremo norte.
Havia um arquipelago de doze ilhas ao sul do continente gelado. Oengus espalhou seus guerreiros pelas ilhas, nomeando novos Jarls de pequenos bandos. Esses seriam responsaveis pela defesa do continente. Seu pagamento, todo o ouro que pudessem arranjar destruindo as embarcações invasoras.
O jarl Oengus, que agora dominava quase tudo, não matou todos os homens e mulheres que lutaram contra ele e seu povo. Os deixou vivos para trabalharem como escravos em todas as atividades que nenhum guerreiro gostava de fazer.
Os anos passaram, Oengus ainda forte, cheio de aneis e magos poderosos na corte, tornara-se rei de todo um territorio, que chamara de Munir, a terra dos lobos. Os que eram escravos agora eram cidadãos que conseguiram comprar sua lberdade, e junto com todos tinham que pagar impostos a Oengus. Com esses impostos e muitos trabalhadores, uma cidade na encosta da montanha mais alta, no centro do pequeno continente, construiram uma cidadela cercada por muralhas de pedra de um lado e do outro a propria montanha. As casas dessa cidade todas feitas de pedras polidas.
Numa noite, seus guerreiros defensoras do arquipelado, encontraram uma embarcação com as laterais chamuscadas. Os valentes homens do norte, avançaram com seus rápidos Drakkars na direção da embarcação. Era grande, maior que todos os três Drakkars que o abordaram. Dentro do navio os homens de Oengus encontraram um pequeno contingente de anões, todos com armaduras de placas de metal, usando machados grandes e escudos grandes de metal. A principio não souberam se iriam lutar entre si ou se levariam os anões ate seu lider. Ate que os proprios foram representados por um anão um pouco maior que os outros, de braços muito fortes, e usando um elmo feito de metal com uma imagem de lobo marcado onde seria a testa.
- Vocês homens de peles, levem-nos ate Oengus Mc Airen, como um contingente de anões buscando exilio, ou nós os entregaremos a ele como soldados mortos.
- Se seu desejo é apenas estar frente a frente com meu rei, cercado por outros guardas, que assim seja. Nós os levaremos ate o lobo de gelo.

Os anões e soldados de Oengus rumaram para a cidade de pedra, Margul, ate a presença do rei.

- Saudações mestres anões, que vieram fazer em meu reino? - Disse Oengus, numa voz ironica e triunfante.
- Meu nome senhor rei é Daltus Firebeard - disse o anão se curvando - represento os anões fugitivos de uma grande batalha que ocorreu no sul. Viviamos numa montanha e lutavamos contra Orcs, junto com elfos e humanos. Os orcs se tornaram mais poderosos, usaram armas de cerco e outros truques sujos. Fomos derrotados e obrigados a fugir. Nossa honra nos mandava lutar, nossas mulheres nos fizeram fugir. Não buscamos a vingança contra os orcs do então intitulado reino de Angosh, mas apenas exilio num lugar para vivermos nossas vidas.

Oengus ficou pensativo alguns segundos, coçando sua barba ruiva e olhando para os anões. Sem duvida pensava em como eles lhe poderiam ser uteis. Enfim respondeu.

- Pois bem mestre anão, vocês podem se instalar nas minhas terras, devem pagar tributo como todos, mas quero que seja em algo que meus homens não são capazes de fazer, algo que apenas os anões tem maestria em fazer.

O anão olhava firme para Oengus e disse:

- Quer que fabriquemos nossos machados para suas tropas? Se esse é o preço, dê-nos acesso as minas de metal, dê nos forjas e fogo, e assim o faremos.

Daltus levou seus homens para uma região ao pé da montanha e lá montaram sua cidadela. Sob proteção dos soldados de Oengus ate que pudessem firmar seus proprios soldados.

Hoje o reino de Oengus, Munir, é abastecido com ouro de conquistas, escravos de povos proximos, e lutam com armas feitas por anões. Seus escudos carregam seu simbolo: um lobo de gelo que quer devorar e comandar todos os povos proximos.

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