[Aventura Teste] Viagem de Caça

Viagem de Caça

Introdução: Os personagens foram designados para a caça de um javali em uma floresta qualquer. Jogarão todos como Caçadores, devendo apresentar uma ficha resumida, criada com 20 EXP, para o jogo. Para inscrever-se, é só criar a ficha e postar. No mesmo post, o jogador deve fazer a apresentação de seu personagem. As regras do PbF serão descritas à medida do necessário. Um jogador não deve fazer nenhuma das ações que sua ficha permite sem consultar o Narrador. Outras ações estão liberadas tranquilamente.

Turnos: O Narrador delimitará a passagem dos turnos, avisando aos jogadores quando houver um novo turno. Os jogadores podem postar somente uma vez por turno. Caso todos os jogadores tenham postado e não haja nenhum NPC na cena, um novo turno é automaticamente iniciado. Caso a cena dependa de um diálogo ou similar, o jogador pode postar uma Espera para permitir que o turno rode sem ele.

Outras Informações: Não sei o que mais será necessário, então resolveremos durante o jogo. No mais, é bem simples, poste as ações do personagem, preferencialmente com o uso mínimo de 7 (sete) linhas, para garantir a qualidade da descrição e evitar flood.

Modelo de Ficha:

Spoiler:

Ficha de Jack Butterman

Ascendência: Humano Auropen
Aptidão: Ofícios
Atributos: 1/2/0
Quantitativas: 2 PV; 5 CG
1 EM
5 PA; 3 PR
20 EXP; 5 cr. 5 ec.

Perícias:
Combate 2 - Espadas, Arcos
Esgrima de Duas Mãos 2 - Atravessar
Caçador 2 - Rastrear, Mimetismo, Trato com Animais
Conhecimentos Gerais - Cartografia

---

Jack Butterman era conhecido como um covarde. Um covarde com uma espada grande demais para seu tamanho. Uma espada, diziam, que deveria ter sido deixada a seus irmãos, e não a um covarde. Como Jack Butterman, por exemplo. Talvez fosse por isto que garoto humano era tão silencioso e furtivo, e capaz de seguir pessoas. Estava sempre se escondendo nos becos, e vivendo com os cães da rua. Seu pai insistia: "Jack, você será o maior caçador desta cidade!", ao que toda a cidade ria, e que humilhava o garoto.

Ainda assim, o pai o treinou. E ele acabou tornando-se bastante competente, embora covarde. Não seria capaz de enfrentar criatura alguma de frente, e aprendeu o suficiente com a espada somente para que não se matasse ao manuseá-la. Ainda assim, pegou o costume de fincá-la em árvores, para descontar a raiva de sua injustiça. Talvez nunca perdoasse o pai por forçá-lo a aprender sua arte, mas ainda assim, esta era a única ocupação que conhecia.

Foi assim que, certa feita, Jack Butterman saiu com alguns de seus companheiros de treinamento para a floresta, em busca de um Javali...

OK

Ficha de Hogarosh elmo de javali

Ascêndencia: Bestial Orc

Aptidão: Combate
Atributos: 3/0/0
Quantitativa 4 PV; 12CG
1EM
3PA; 3PR
20XP; 1cr. 5ec.

Perícias:
Barbaridade 4- Truculência; Frenesi (RACIAL) (9)
Combate 1 - Machados (3)
Arremesso 1- Tomahawk (4)
Oficio Caçador 1- Rastrear (4)
1 frenesi grátis por período

Armadura de Couro natural
Machado Longo lvl4
Tomahawks 8 lvl2

Hogarosh Elmo de Javali nasceu no meio das tribos orcs da floresta, sempre fora uma criança orc extremamente ativa e alegre. Seus passatempos preferidos eram montar javalis e caça-los com machados de arremesso. A carne de javali se tornou seu prato preferido, e ele se tornou bem parecido com um, dando razão ao ditado você é o que você come.
Sua fixação por javalis se tornou tamanha que montou um acampamento de caça na floresta dos javalis e prometeu não voltar a aldeia até ter matado o grande javali Presa Negra e traze-lo de volta, como um presente para a festa de casamento de seu recém casado amigo e líder do clã, Borogar Machado Verde, de modo que sua mulher tenha filhos grandes e fortes como o grande javali.

E por 1 mês e 17 dias ele espreita na floresta por uma chance de ver o grande javali e mata-lo. Enquanto isso a esposa de seu amigo se irrita com a espera do casamento e arremessa machados por toda a vila.

Ficha de Dean Moon

Ascendência: Night Elf
Aptidão: Ofícios
Atributos: 1/2/0
Quantitativas: 2 PV; 5 CG
1 EM
5 PA; 3 PR
20 EXP; 5 cr. 5 ec.

Perícias:
Combate 1 - Espadas , Arcos.
Espionagem 4 - Fuga , Punga e Disfarce.
Conhecimentos Gerais 2 - Cartografia , Ler e Escrever , Historia e Sobrevivência.
Arcana 1 - Conjuração.
Especial - Invisibilidade.

História, por favor?

Então como começa isso?

Começa em uma pequena vila de fronteira multi-racial, aonde todos nós moramos atualmente, e estamos saindo juntos pra caçar. Podem começar por preparar os equipamentos de vocês! ^^

Depois de uma longa viagem vindo do meio da floresta Horagosh percebe que apesar de ser um guerreiro forte o grande javali era escorregadio então se dirige até uma vila em busca de rastreadores e caçadores locais, porém antes disso passa no ferreiro e enconmenda alguns equimamentos após alguns dias os equipamentos ficam prontos e Horagosh os põe na mesa a sua frente:

-Um machado longo especialmente resistente que touxe de casa

-8 tomahawks também vindos de casa

-Uma corrente com um gancho de ferro na ponta que trouxe de casa

-Uma corda comprada, na aldeia

-ração para 7 dias

-cantil de água com 2 litros

-uma garrafa de dois litros de rum de orc

-uma capa feita com pele de javali, cuja cabeça é o capuz

-roupas de pele de javali

-um saco de dormir transportavel feito para dormir em árvores.

Ele vira seu corpo carrancudo coloca tudo dentro de sua mochila de viagem e vai em direção da praça principal se encontrar com os companheiros de caça

[Adiando Ação]

Ralph, o guerreiro novato

Ascendência: Humano Auropen
Aptidão: Combate
Atributos: 2/1/0
Quantitativas: 3 PV; 7 CG
1 EM
4 PA; 2 PR
20 EXP; 5 cr. 5 ec.

Perícias:
Combate 1 - Espadas[2];
Armadura 2 - Usar Armadura[2];
Escudos 2 - Usar escudo[2];
Medicina 2 - Enfermagem[3], Diagnóstico[1];
Conhecimentos Gerais 1 - Sobrevivência[1];

---

Ralph, o guerreiro humano, foi mandado por seus superiores em uma missão de caça em uma floresta.
"Você é inexperiente demais parar ser um guerreiro", como ele odiava lembrar. "Cace um javali e me traga alguma prova. Aí sim, eu acredito que você é bom o suficiente para se juntar a nós."

Ele então encontrou o que precisava: Uma missão de caça. Se juntou aos outros que se apresentaram para cumprí-la. Mas se recusava a se vestir como um caçador, mesmo no meio da floresta. Estava lá com um objetivo claro: Provar que merece ser um soldado, um guerreiro. "Eu até prefiro que seja assim. Estarei melhor protegido na floresta", pensou ele.

Pegou sua armadura de metal, seu melhor escudo, sua espada, e partiu para a caçada.

Era um dia ensolarado na vila multi-racial e politicamente correta de Macelis, um grupo de caçadores se encontrava em uma clareira no bosque se preparando para a caçada, ou estariam se o Orc não fosse o único a chegar pontualmente no local de encontro.

O orc estava particularmente irritado com a demora e começou a esbravejar:

-Onde estão aqueles sacos de carne imprestáveis? Tenho que caçar algo logo ou vou acabar tendo que devorar minha ração para a viagem!

- Eu... Eu estou aqui, senhor!... Já faz algum tempo... Desculpe-me, eu não queria incomodá-lo em seus preparativos...

Jack Butterman quase mijava-se. Nunca fora bom em qualquer tipo de socialização com Orcs. Para Jack, eles eram criaturas terríveis e perigosas. E Jack molhava-se ao se aproximar de criaturas terríveis e perigosas, por algum motivo... E aquele Orc, particularmente, parecia realmente alguém que faria Jack urinar. Realmente. Por algum motivo. Mas por sorte, o garoto soube conter sua necessidade. Soaria realmente ridículo, e ele sabia que quanto mais motivos se desse a um Orc para ser valentão, mais motivos ainda ele inventaria e utilizaria! Então Jack não se mijou de medo, por medo de se mijar.

O orc que mais parecia uma montanha verde enfezada, virou-se então para aquele criatura rosada com quase metade de seu tamanho, tremendo feito gelatina, que parecia que iria se desmanchar a qualquer momento e falou:

-Ei, saco de carne humana tem alguma experiência em caçada? Diga-me já sequer matou um animal?

Jack tremeu com a alta voz do Orc, respondendo após um calafrio:

- Bem, eu costumo caçar aves, senhor... E as raposas que invadem o galinheiro de casa... Mas nunca antes cacei javalis, ou animais deste porte. - E percebendo que o Orc provavelmente o humilharia por esta resposta, continuou - É que sou muito bom com o arco, e sou bastante silencioso, como pode perceber! Assim estou apto a flanquear facilmente, e a alcançar aves com tranquilidade. Mas por via das dúvidas, tenho também esta espada, que recebi de meu pai. - Finalizou, apontando a arma em suas costas, que era praticamente de seu tamanho.

O Orc fitou o humano por alguns instantes, olhou para seu arco e olhou então para a espada que ele carregava nas costas, pensou por um segundo ou dois sobre o porque dos deuses terem mandado, um ser tao franzino e tibio, para ajuda-lo em batalha e por fim perguntou ao humano:

-E qual o seu nome saco de carne portador do arco e flecha e espada?

- É Jack Butterman, senhor! - Respondeu o jovem, aliviado. Repentinamente, percebia estar suando frio, e a seus membros voltava um sangue que ele não lembrava-se de tê-los deixado.

Jack Butterman você já tomou um animal como seu espirito guia na caçada ou ainda age desligado com a verdadeira natureza?

Nesse momento Ralph chegava ao local, fazendo um pouco de barulho por sua armadura, mas um pouco discretamente. Se pôs a observar o interrogatório.

- Um animal como espírito guia, senhor? Nunca ouvi falar disso! Suponho que não seja uma prática comum para o povo de meu pai...

-Todo caçador deve estar em conexão com a natureza a seu redor, infelizmente as criaturas civilizadas acabam não criando essa conexão naturalmente, para derrubar uma presa é preciso primeiro pensar como ela, e se possível agir como ela, a maioria dos animais tem receio de atacar seus semelhantes instintivamente, uma fraqueza que pode ser amplamente explorada, ao passar pelo ritual você aprende não somente a ser o animal que caçará mas também a ser o mais forte entre a espécie, e portanto começará a ter certa facilidade na interação com esta espécie assumindo assim um lugar em meio a floresta deixando de ser um ser estrangeiro a ela, por fim a floresta o aceitará quando voçê aceitar a floresta!

-Não entrarei na floresta com alguém que não faz parte dela de alguma forma. Me diga você faz parte da floresta ou devemos começar a preparar o ritual ?!

O jovem encarava o orc estupefato.

- Bem, senhor... Acho que o compreendo... Bom, eu costumava viver entre os cães, e eles me seguiam. Não sei se isto significa alguma coisa, ou se precisaríamos do tal ritual...

O orc franzia o queixo barbado enquanto pensava.
-Certo Jack Butterman a partir de agora você será chamado de cão de caça, um titulo de acordo com suas habilidades de rastreador.

Então olhando para o chão começou a esboçar um esquema da floresta.
-Preciso que você me ache uma presa valiosa. O grande javali negro da floresta, dizem que tem o tamanho de três homens e pele dura como casca de arvore, da última vez foi visto próximo as cataratas do arqueiro, precisaremos mata-lo e levá-lo de volta ao vilarejo em uma semana caso o contrário não poderá ser entregue a tempo para o casamento do líder do meu clã.Acha que consegue rastrea-lo até lá...

É bom que sim ou terei que oferecê-lo como banquete para apaziguar os ânimos da besta descontrolada que é a noiva! - Disse o orc com uma risada estrondosa.

-Então preparado para a viagem de caça?

Jack começava a acostumar-se com o brutamontes. Tentava relaxar e relevar os comentários do parceiro de caça. Por fim, assentiu, ajustando a fivela da bainha de sua espada e vestindo sua bolsa de viagens.

- Acho que sim, senhor! - Disse, um pouco mais firme. Por algum motivo, as zombarias o acalmaram. Talvez por fazer parecer um ambiente mais familiar. Ele não sabia ao certo. Sabia somente que devia agir como um cão à partir daí.

A viagem até a floresta se fez a partir das estradas que cruzavam os grandes campos verdes tocados pelo sol da região, no meio do caminho havia porém uma ponte feita de pedra que cruzava o rio Finley, a famosa ponte de Gilgar o bardo, dizem que fora feita quando o grande bardo em sua insensata bebadez decidiu mergulhar no rio para tocar para os peixes, porém a alça de seu alaude se prendeu em um tronco e ele se afogou, a ponte agora porém era mais conhecida por ser a única passagem direta para a floresta, e também por ser a casa do fantasma de Gilgar conhecido o bardo de peixes.

Ao aproximarem-se, foram capazes de distinguir uma silhueta transparente sobre a ponte. Aparentemente a lenda era verdadeira, o que fazia Jack Butterman tremer.

- UUhh!! Eu sou Gilgar, o Resiliente! Hick! Alto lá! Hick! Quem vem lá?! Hick! E todas essas baaa... Hick! ...bozeiras... Hick! Queeem sois vós... Hick! viajantes...? - Disse a forma fantasmagórica. Jack empacou de súbito.