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Relatório de um Clérigo de Navarre - Caso Imperatriz Sarah

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Daniel PCz

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Moderador
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"Acabo de chegar na Associação de Ladrões de Navarre! Estive pensando em mudar meu nome. "Shiro" me lembra do meu passado de clérigo que eu abandonei. Ou.. abandonaria, se eu soubesse fazer outra coisa além de usar magias de cura. Já faz alguns anos que fugi dos meus pais opressores que insistiam que eu tinha potencial para ser um grande sacerdote. Ainda não consegui uma espada, tenho pouco dinheiro e quase não sei sobre as habilidades necessárias para ser um ladino... não é um bom começo, mas eu me viro."

"Ou pelo menos.. eu me VIRARIA se não tivesse sido recebido por um CAOS TOTAL"

"Estava andando em grupo... um grupo bem grande até onde me lembro, até que..."

>Viram aquilo?<
>>-É um mendigo. Finjam que não viram e continuem andando.<<
>Ele está falando algo.<
-Eu preciso...
>>Do que você precisa, senhor?<<
-preciso...

DE SANGUE!!

"O suposto mendigo se levantou com duas espadas e com um grito intimidador."

"Os meu aliados, armados se defenderam e tentaram atacar. Depois de ver que seus ataques não fizerem efeito nele, recuaram fácilmente. O olhar do sanguinário veio direto a mim. Confuso, eu corri, apesar da minha dignidade me dizer PARE E LUTE. Talvez seja por isso que ele me alcançou. Atingiu meu braço e minha perna enquanto meus aliados INCOMPETENTES corriam, deixando um clérigo, desarmado, sozinho. Lógicamente, escorreguei e caí. No chão, ele me atingiu de novo mas me defendi com meu outro braço. Ele deve ter pensado que tinha me matado, pois saiu correndo tão rápido quanto veio. Eu me levantei e fui mancando até onde meus aliados estavam... para me deparar com OUTRO sanguinário. Este não me deu chance. Ferido, não pude correr. Caí de novo, mas dessa vez não levantei."

"Acho que alguém me arrastou, não sei o que aconteceu, mas quando eu acordei, estava em grupo de novo, mas em outro local. Toda a atenção estava focada em uma.. criança..."

--A partir de agora, vocês todos são meus brinquedinhos!--

--Ah, e eles estão vindo atrás de nós... matem todos!--

ela disse, rindo inocentemente.

"Eu... sou um Ghoul?? Um morto-vivo? Como assim? Aonde estou? Como isso foi acontecer nos meus primeiros segundos de aventura com Navarre?"
"...Mais importante.. eu estou desarmado e minhas magias são especializadas curar e derrubar mortos-vivos... Se a criança descobrir, eu vou ser descartado sem piedade..."
"Acho que isso não importa, não consigo pensar direito, muito menos usar magias. Além disso, ela já tem vários outros Ghouls... que são.. meus aliados, aparentemente. Não tiveram um destino feliz."

"Nos escondemos na floresta e ficamos muito tempo agachados esperando os 'humanos' virem. Quando finalmente atacamos, eles estavam cercados, dentro de uma barreira que não conseguíamos atravessar. Mas estavam presos."

"Eu e o mago (também desarmado) fomos assassinados patéticamente por algum guerreiro furtivo carregando um arco. Fui roubado. EU, UM LADRÃO DE NAVARRE, FUI ROUBADO. Me arrastaram para dentro da barreira e removeram a maldição. Eu ainda os via como inimigos, mas pouco a pouco recuperei meus sentidos e pensei... Ei, eu gosto de ser um humano, eu deveria ficar feliz por ter sido derrotado! Controle mental é assustador mesmo.. eu devia ter prestado mais atenção àquelas coisas de "fé" e "mente fechada" que tentaram me ensinar". Devolveram meu grimório, mas ficaram com meu dinheiro. Desarmado e cercado de mortos vivos, não discuti."

"De algum jeito, os mortos vivos também tinham uma barreira impenetrável. As duas barreiras se repeliam. Elas se deslocaram até uma ponte. Lá, eu sentia presenças invisíveis que passavam ao redor, estávemos em perigo, mas a barreira era forte, sendo sustentada pelo elfo Thingol. Ouvi várias lendas sobre ele. Enfim, o mago incompetente finalmente se mostrou útil quando disse que podia destruir a barreira deles com sua magia 'Dissipar Magias'. Depois de citar os versos e conjurar sua magia, gritou:"

=IDENTIFICAR MAGIA=

"Juro que até os Ghouls pareceram surpresos com a estupidez do momento."

"Depois de tal momento de inutilidade, Halk, o líder da guilda, disse que precisavam de um clérigo do outro lado da ponte e sugeriu uma poção de invisibilidade. Eu fui, já que o Elfo estava ocupado com a barreira. Não foi exatamente 'agradável' passar entre os mortos vivos"
"Chegando do outro lado, fui surpreendido por um indivíduo que segurou meu pé (como se eu já não estivesse assustado o suficiente com a história dos mortos vivos) e se identificou como Faëlon. Ele estava ferido. Usei uma magia de cura, mas pelo estado dele, não foi fácil. Tendo ficado tanto tempo sem prática em magias de cura, foi cansativo. Mas valeu a pena, pois ele se levantou e agradeceu, pegou uma arma e saiu, ao meu ponto de vista, aniquilando todos os inimigos que cruzavam seu caminho. Junto de uma elfa aparentemente Azuri, que usava magia para reverter os Ghouls a seu estado original. A ponte virou um cemitério. Corpos para todo o lado. Finalmente achei uma espada para me defender, mas não havia UM inimigo sequer. 'Me distraí por um segundo, O que aconteceu aqui?'."

"Todos foram ressucitados quando dois curandeiros chegaram, entre eles, o próprio que me assassinou enquanto eu era um Ghoul. Fui andando com o grupo e encontrei uma multidão de pessoas em volta de Faëlon e da criança. Ela estava triste e estava sendo consolada. Ela não parecia ser mais capaz de causar um apocalipse, já que muitos pareciam preocupados COM ELA, e não com suas próprias vidas, enquanto alguns outros conversavam casualmente. Não entendi bem o que se passou. Pfff, eu não entendi nada desde que cheguei aqui!"


"Revisão pessoal do meu primeiro dia em Navarre: DANE-SE TUDO, cansei de ser ladrão! Vou ser um... um... Vou viver em uma cidade tranquila e cheia de seguranças fortes que não abandonam clérigos indefesos! Ou talvez eu me torne um pirata."

Assinado: Shiro, o Clérigo Desenraizado (a.k.a. o Clérigo Indeciso [A.K.A² o Clérigo que não cura])

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